Porque motivo é importante o Jesus Histórico?

Suponha que dia um astronauta de uma galáxia muitíssimo distante entrou no meu escritório. Suponha que o nosso viajante do espaço estava interessado nas culturas e religiões da terra e perguntou-me: “O que é esta coisa a que chamam Cristianismo?”. Podia, por favor, dizer-me o que isto é?” Eu não sei o que diria como resposta, mas sei qual seria a minha primeira forma de abordagem: “Permita-me que lhe fale sobre uma pessoa cujo nome é Jesus”.

Este tipo de experiência a nível do pensamento tem implicações teológicas. A fé Cristã começa com Jesus, com histórias sobre quem ele era e sobre o que ele fez. Este é o mesmo impulso que levou a igreja primitiva, cerca de 30 a 40 anos depois da sua fundação, a escrever o Evangelho. Pensamento cristão, adoração e o seu praticar tem de ser relacionado directamente com Jesus. Se as nossas práticas estão afastadas de Jesus que, viveu, realmente, na Palestina há séculos atrás, a fé Cristã está numa posição problemática muito séria. Não tem, assim, nenhuma fundação plausível.

É claro que, o objecto da fé Cristã não é o “Jesus Histórico”, se isso quer dizer, o que mais tarde, a teologia chamaria a humanidade de Jesus. O objecto da nossa fé é o Deus da divina trindade, o qual é revelado na história humana, e especialmente, nas escrituras dos Velhos e dos Novos testamentos. A Segunda pessoa da Trindade, o Logos, não é Jesus homem, mas foi encarnado na história humana como “o Jesus Histórico”.

Não obstante, perguntas sobre quem foi Jesus, o que ele disse e fez são cruciais para os Cristãos. A nossa fé não é um código caído do céu ou um conjunto de ensinamentos, perdidos no tempo, vindos de um guru. A nossa é uma religião com história, uma fé cuja essência vital consiste em grandes revelações de Deus na história humana, preeminentemente a vida, ensinamentos, morte e a ressurreição do Filho de Deus (Heb. 1.1).

Por isso necessitamos de saber algo sobre Jesus: Quem foi ele? Como é que ele se viu a si próprio e à sua missão? O que fez e disse ele? Porque razão foi ele crucificado? Será que ele ressuscitou mesmo? O que é que havia nele que fez com que a igreja Cristã passasse a existir? Para a maioria da história Cristã, estas questões foram respondidas aceitando, simplesmente ,sem críticas o que os quatro Envagelhos canónicos disseram. Não foram encontradas ou detectadas grandes diferenças entre o Jesus dos Envagelhos e o Jesus que, certamente, na realidade, viveu entre os historiadores da “história de Jesus” e da igreja de “Jesus de fé”.

Mas um mestre erudito Alemão cujo nome é H. S. Reimarus (1694-1768), considerado, frequentemente, como o fundador de “a descoberta do Jesus histórico” trouxe esta longa era a um fim. Reimarus queria descobrir que Jesus foi, inteiramente, por meios racionais, isto é, pela pesquisa histórica, liberto de todas as considerações dogmáticas ou controle eclesiástico. Outros notáveis que formaram o “Old Quest” (Antiga Expedição) foram David Friedrich Strauss, autor de “A vida de Jesus criticamente examinada” (The Life of Jesus Critically Examined)-(1835) e Ernest Rena que escreveu “A vida de Jesus” (Life of Jesus)-(1863) . A culminação da Antiga Expedição foi Albert Schweitzer famoso pela ‘Exploração do historial de Jesus’ (Quest of the Historical Jesus)-(1909). As próprias propostas de Schweitzer sobre Jesus deixaram de comandar as concordâncias, contudo a sua última contribuição foi a sua crítica acerca dos seus antecessores. Ele mostrou, em conclusão, que o “Jesus“ deles era largamente uma fantasia feita à própria imagem deles.

O próximo período na “Expedição” é por vezes chamada “Sem Expedição”, maioritariamente devido à influência de Rodolf Bultmann. (1). Na “História da Tradição Sumária” (The History of the Synoptic Tradition) (1921); “Jesus e a Palavra” (Jesus and the Word)-(1926) e outros trabalhos influenciáveis, ele argumentou ser impossível para mestres eruditos, virem a saber muito sobre Jesus. Por consequência o objectivo principal de estudo para Bultman e seus discípulos não era tanto Jesus mas sim a igreja primordial. Certamente, Bultmann enfatizou na sua época a importância do “Kerygma” proclamada pela Igreja Primordial, embora muitos acreditassem que a sua interpretação tivesse mais a ver com uma filosofia essencial do que com o Cristianismo.

Então nos anos 50, sob a influência de mestres eruditos tais como Ernst Kasemann, Gunther Bornkamm, o meu próprio colega James M. Robinson de Claremont, e (alguns anos mais tarde) Edward Schillebeeckx. Os continuadores contemporâneos da “Nova Pesquisa” são figuras como Marcus Borg, John Dominic Crossan, Burton Mack;e os membros do Seminário de Jesus. O que parece unir os notáveis eruditos contemporâneos acima mencionados é: (1) o facto que o seu “Jesus” - nem sempre pelas mesmas razões-parece flutuar, largamente, acima do seu próprio passado Judaico; (2) eles insistiam que Jesus não era um professor apocalíptico ou escatológico; e (3) sentiam um desejo ardente e complacente de ter em mente quase todo o tipo de ideias sobre Jesus por mais bizarras que fossem, à excepção das ortodoxas.

No entanto outro grupo de eruditos contemporâneos, por vezes chamado a “A Terceira Pesquisa”, está também a funcionar: pessoas como Martin Hengel, John Meier, E. P. Sanders, Bem Witherington, e N. T. Wright. 2 enfatizou o judaísmo de Jesus e consideravam-no um profeta apocalíptico que anunciou a vinda do Reino de Deus. Estas pessoas não tinham uma ordem teológica unificada; Incluíam católicos e protestantes, liberais e evangelistas--mas, todos eles enfatizaram a importância da morte de Jesus Cristo. Eles perguntam: O que é que havia em Jesus que tenha causado a sua crucificação?

Jesus é agora um “tópico quente”. Nos últimos 15 anos muitos livros têm sido escritos sobre Jesus incluindo um, feito pelo jornalista que relata, de facto o estado actual dos estudos, acerca de Jesus.3 Isto, talvez seja devido, parcialmente, ao trabalho compreensivo dos media do grupo Jesus Seminar. Sem dúvida, que uma das razões que me levou a concordar participar como integrador desta edição de “Teologia, Novidades e Notas” foi uma conversa que tive há três anos atrás com uma professora presbiteriana aposentada. Ela viu na televisão o vice-presidente do grupo Jesus Seminar. Ela estava profundamente preocupada pelo que ele disse e de facto perguntou-me se ainda era ou não possível acreditar, intelectualmente, em Jesus. Certamente que é. Espero que os nossos pequenos trabalhos literários possam mostrar, pelo menos em parte, porque é que é possível ser crente em Jesus.

Uma forma de abordar a questão da solidez da imagem de Jesus descrita nos quatro Evangelhos é perguntar: O que é que Jesus pensava de si mesmo? A forma tradicional de responder a esta pergunta, em especial no período antes de Reimarus, era simplesmente citar as declarações Cristológicas no Evangelho de João como por exemplo: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), ou “Quem me viu a mim viu o Pai” (João 14:9) mas muitos eruditos bíblicos negam que estas palavras constituam a Ipsissima verba de Jesus. Estas declarações e as muitas outras importantes afirmações Cristológicas feitas sobre Jesus através dos Evangelhos (dizem eles) falam-nos mais acerca da fé relativa à igreja primitiva, na época em que os Evangelhos foram escritos, do que nos verdadeiros ensinamentos de Jesus.

É isso verdadeiro? Bem, é verdade que os Evangelhos são mais declarações de fé do que biografias de Jesus baseadas “somente em factos”. ( Até mesmo o escritor de João admite isso; ver João 20:31). Também é verdade que o Evangelho de João foi o último Evangelho canónico a ser escrito, e assim foi o mais afastado dos eventos que descreve. Tal como a igreja primitiva também reconheceu é uma interpretação teológica de Jesus mais aberta do que foram os sinópticos (Os três Evangelhos de São Mateus , São Marcos e São Lucas semelhantes na narrativa). Além do mais, se Jesus falava e ensinava em aramaico, então uma vez que o Novo Testamento foi escrito em Grego, quase nenhumas das frases atribuídas a Jesus, nos Evangelhos constituem a sua Ipsissima verba.

No entanto, daí pode advir uma situação convincente, já que muito do material dos Envagelhos que sugerem uma Cristologia de elevado nível pode ser de certa forma atribuído a Jesus e ele implicitamente reclamou o elevado estatuto que a igreja lhe atribuiu. Eis aqui um facto contado sobre os Cristãos primitivos: Eles praticavam o acto de adoração a Jesus. As primitivas orações Cristãs eram dirigidas a Jesus, uma preservada em aramaico (“Maranatha”), a qual certifica a sua primitividade (1 Cor. 16:22; ver também 2 Cor. 12:8; 1 Tess. 3:11-13; 2 Tess. 2:16-17; 3:5; 16; Actos 1:24;7:59-60). Também haviam doxologias dirigidas a Cristo, ou a Cristo e ao Pai juntos (Rom. 16:27; cf. 2 Cor. 1:20; 2 Tim. 4:18; 2 Pedro 3:18; Rev. 1:5-6; 13; cf. 7:10), e hinos de louvor a Cristo (Filip.2 :6-11; 1 Tim. 8:16; cf. Efe. 5:19; Col. 3:16) no Evangelho de Mateus, depois da ressurreição, Jesus é adorado (proskynesis) por Maria Madalena e por outra Maria (28:9) e por 11 dísciplos na montanha (28:17).

Richard Bauckham argumenta que a transição das orações e graças a Jesus para a actual adoração a Jesus (cf. Actos 13:2) foi um processo suave e até mesmo não consciente; não há evidencia de alguém contestar esta afirmação dentro da primitiva comunidade Cristã. Ele diz: “O papel de Jesus na religião Cristã desde o início foi tal, que fez com que o tratassem como Deus na adoração”.(4)

Se Bauckham está correcto, então porque é que isto acontece? Talvez os primitivos Cristãos adorassem Jesus logo depois de ressurreição, em parte porque o próprio Jesus estava consciente - pelo menos, de certa forma - do seu estatuto divino e implicitamente comunicou esse facto aos seus seguidores pelas suas palavras e obras. (Isto não é para dizer que Jesus pensou nele próprio em termos de definições credíveis que apareceram séculos mais tarde). Esta reivindicação pode ser apoiada dando a devida atenção aos depoimentos de Jesus que até mesmo críticos radicais como Bultmann, Norman, Perrin e os membros do Seminário de Jesus, consideram autênticos.(6) Consideremos este depoimento, como exemplo:

Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demónios, logo é chegado a vós o reino de Deus (Lucas 11:20; par. Mateus 12:28).

Bultmann aceitou, entusiasticamente, a autenticidade deste texto. Enquanto não seja uma reclamação de divindade, adiciona a uma reivindicação de Jesus estar a exorcizar demónios como o agente através do qual o reino de Deus entra na história. É de notar o paralelo existente em Êxodo 8:19, no qual os mágicos egípcios confessam a sua incapacidade de duplicar a praga dos mosquitos e declaram: “Isto é o dedo de Deus”.

É também de reparar a forma como Jesus colocou sobre si a autoridade de relativisar e deenfatizar, e até mesmo nalgumas passagens reescrever a Lei do Velho Testamento.

Ouvi-me vós todos, e entendei; nada há fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas o que sai do homem, isso é que o contamina (Marcos7:14-15)

O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem para o Sábado; pelo que o Filho do homem até do Sábado é Senhor. (Marcos 2:27-28)

Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos. (Mateus 8:22)

Estes três textos são aceites pelos críticos, como autênticos e todos os três têm adicionados as revisões radicais da Lei do Velho Testamento. No primeiro, Jesus está a relativisar as leis dietéticas Judaicas. No segundo, Jesus tomou sobre si a autoridade de reinterpretar as leis Sabáticas. E no terceiro, Jesus está a opor-se e a corrigir a Lei Mosaica (de Moisés). O enterro apropriado de um familiar era um dos deveres mais sagrados no Judaísmo Palestiniano (ver Gen.:50:5-6; Lev.21:2-3; Tobit 4:3). Jesus queria dizer que segui-lo era prioritário até mesmo em relação esse dever.

Outras referências podiam ser dadas,(7) contudo a conclusão é que Jesus deve ter considerado os seus ensinamentos e até a si próprio como tendo autoridade divina. Ele acreditava que a salvação tinha chegado na sua própria pessoa e no seu próprio ministério. Repare também (aqui estamos relaxando um pouco a metodologia do uso de textos considerados autênticos pelos radicais) que Jesus pôs sobre si próprio a prerrogativa divina de perdoar pecados (ver Marcos 2:5-10; Lucas 7:48); falou com Deus com uma intimidade, aparentemente misteriosa e nunca ouvida com termo aramaico Abba (talvez “Papa” (8); ele declarou ser o “Filho do Homem” que julgaria todas as coisas e determinaria o nosso estatuto final perante Deus; no local do julgamento reivindicou ser “Cristo, o Filho de Deus vivo” (Marco 14:61-62).

A questão do estudo da pessoa da Jesus empurra-nos, inevitavelmente, em direcção à ressurreição. (9) Embora eu não possa argumentar este ponto, mestres teologicamente ortodoxos têm feito da realidade da ressurreição de Jesus, um caso muito poderoso. Uma vez estabelecido que os cristãos pressupõem racionalmente uma visão global chamada supernaturalismo-Deus existe, criou o mundo, e tem o poder e interesse de intervir, ocasionalmente, na história Humana-um forte caso pode ser criado para a ressurreição. (Supernaturalismo é o oposto ao naturalismo ou Deismo que muitos críticos da ressurreição pressupõem.)

É importante notar que os críticos primitivos acreditavam, apaixonadamente e unanimemente, que Jesus estava vivo. Foi esta crença que causou a sobrevivência e o sucesso do movimento cerrado à volta de Jesus (contrariamente diz-se de João Baptista ou até mesmo de bar-Kochba um século depois).

Esta convicção permitiu aos cristãos ultrapassar o desencorajamento da morte do seu líder como mais tarde a perseguição. Por outro lado, as críticas sobre a tradição do túmulo vazio e das histórias da aparição que são tipicamente dadas pelos críticos podem ser, no meu ponto de vista, finalmente respondidas. Os opositores da ressurreição encaram um grande embaraço: Ninguém jamais deu uma explicação naturalista plausível sobre o que se passou depois da crucificação que registe todos os factores aceites (e. g., Jesus foi crucificado e morreu; os cristão primitivos acreditavam na ressurreição). Nenhuma das explicações que foram sugeridas--túmulo errado, desmaio, alucinação, identidade errada, mito--têm a seu favor alguma evidência mesmo forçada, e muitas são tão fracas que morrem pelo seu próprio peso a partir do momento que expostas.

Então a reivindicação de que Jesus foi realmente ressuscitado por Deus parece ser, pelos supernaturistas, de longe a melhor explicação dessa evidência. ( Não estou a reivindicar que a ressurreição, por si própria seja prova de autenticidade de todas as palavras e obras de Jesus nos Evangelhos; isto é um assunto à parte).

Por agora debati apenas dois dos muitos assuntos importantes relevantes ao Jesus histórico, e ainda assim de forma breve. Contudo o que eu quero evidenciar é que o estudo sobre Jesus, sendo bem feito, pode dar (o que a crítica radical do Novo Testamento não pode e não quer fazer) uma base plausível para o ensinamento e adoração Cristã. E é crucial que assim o faça, já que os pontos de vista que cada um tem sobre Jesus Cristo estão no coração da Cristandade que cada um guarda em si. Estes influenciam o que se dirá, virtualmente, sobre qualquer tópico teológico -a Trindade, criação, providência, pecado, redenção, éticas, eclesiologia e os sacramentos.

Se bem que os Cristãos ortodoxos devem manter, teologicamente, vivas as suas faculdades críticas, eles abordam, também, as Escrituras com um hermenêutico de confiança. Isto é irritante para os não crentes e críticos radicais que não vêm razão para tratar a Bíblia de uma forma tão diferente em relação a qualquer outro livro. Mas (conforme argumenta Thomas Oden (10) se Deus decide oferecer a salvação aos seres humanos através de Jesus Cristo; e se Jesus Cristo é primeiramente mediatizado às massas das gerações recentes via textos escritos; então resulta que Deus não permitirá que o testemunho desses textos seja maciçamente ilusórios ou falsos. Obviamente que estes argumentos trazem à tona assuntos que pedem uma discussão ferverosa, mas por falta de espaço, não os posso desenvolver aqui. Suficiente é dizer que , na minha opinião, necessita haver, e de facto há, uma forte ligação entre o Jesus que encontramos nos Evangelhos e o Cristo que nós cristãos adoramos.

“Permita-me que lhe fale sobre uma pessoa cujo nome é Jesus.” Isto seria o que diria, novamente, ao nosso hipotético viajante do espaço que quer saber o que é o Cristianismo. Eu começaria por contar histórias sobre Jesus, as mesmas histórias que os seus seguidores e discípulos contaram e escreveram e que hoje chegaram até nós. Para dizer a alguém o que o Cristianismo é, temos que começar com Jesus - com o Jesus que viveu entre nós, com “o Jesus histórico.”

NOTAS FINAIS

1 Rudolf Bultmann, Jesus (Tubingen: J. C. B. Mohr, 1951), 11.Isto, apesar do facto que Bultmann disse bastante sobre Jesus em Jesus.

2 N. T. Wright, Jesus and the Victory of God (Minneapolis: Fortress Press, 1996), xiv.

3 Charlotte Allen, The Human Christ: The Search for the Historical Jesus (New York: Free Press, 1998).

4 Richard Bauckham, "Jesus, Worship of," The Anchor Bible Dictionary, Vol. 3 (New York: Doubleday, 1992), 815.

5 Rudolf Bultmann, History of the Synoptic Tradition (New York: Harper and Row, 1967), 162.

6 O primeiro é aceite por Norman Perrin e considerado côr de rosa ("Provavelmente Jesus disse algo sobre isto ") pelo Jesus Seminar. Ver Perrin, Rediscovering the Teaching of Jesus ( New York: Harper and Row, 1967), 149-150, and Robert Funk et al., The Five Gospels: The Search for the Authentic Words of Jesus (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1993), 36. O Segundo é, tambem, colorido côr de rosa pelo Jesus Seminar. O terceiro é colorido côr the rosa pelo Jesus Seminar e aceite como autentico por Perrin.

7 Ver Royce Gruenler, New Approaches to Jesus and the Gospels (Grand Rapids, Mich: Wm. B. Eerdmans, 1982), 19-108.

8 Este ponto foi disputado por James Barr. See "Abba isn't 'Daddy'," JTS 39 (1988) e"Abba, Father," Theology, 91, no. 741 (1988). Para uma resposta a Barr, ver Gordon D. Fee, God's Empowering Presence: The Holy Spirit in the Letters of Paul (Peabody, Mass: Hendrickson Publishers, 1995), 408-412. A minha reivindicação é que nós termos muitas orações judaicas do primeiro século e nenhuma delas se dirige a Deus como Abba, excepto as de Jesus.

9 Numa publicação official de Fuller Seminary, eu menciono com prazer o clássico deGeorge E. Ladd's classic, I Believe in the Resurrection of Jesus (Grand Rapids, Mich: Wm. B. Eerdmans, 1975). Ver também Gerald O'Collins, S. J., Jesus Risen (New York: Paulist Press, 1987), William L. Craig, Assessing the New Testament Evidence for the Historicity of the Resurrection of Jesus (Lewiston, N.Y.: The Edwin Mellen Press, 1989), e Stephen T. Davis, Risen Indeed: Making Sense of the Resurrection (Grand Rapids, Mich.: Wm. B. Eerdmans, 1993).

10 Thomas C. Oden, The Word of Life; Systematic Theology, Vol. II (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1989), 212.

Stephen T. Davis, Ph.D. é professor de filosofia e religião em Claremont McKenna College in Claremont, California. Ele é um membro executivo da Sociedade de Filósofos Cristãos e da Sociedade da Filosofia da Religião e tem sido um professor ocasional em ambos Fuller Theological Seminary e Southern Baptist Theological Seminary. Entre os seus numerosos escritos sobre filosofia Cristã, teologia e a ressureição de Jesus Cristo estão God, Reason, and Theistic Proofs (University of Edinburgh, 1997); e Risen Indeed (ver nota 9 acima mencionada).

Reimpresso da edição de Junho de 1999 de Theology News e Notes, Copyright 1999

Por Stephen T. Davis

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